A parte da difícil da solução encontrada pelo governo do Quênia para resolver um grave problema ocorrido no famoso parque nacional Amboseli. Uma seca prolongada ocorrida em 2009 afetou a região, praticamente secando o rio Maasai Mara, e matou quase 80% dos herbívoros de Amboseli. Agora, os leões do parque, sem comida, estão se tornando um perigo para os seres humanos. Ao mesmo tempo, o turismo, segunda maior fonte de renda do país, pode ser duramente prejudicado.
De acordo com Kentice Tikolo, porta voz do Serviço de Vida Selvagem do Quênia, a seca foi a pior em 26 anos no Quênia, e afetou severamente o ecossistema do parque Amboseli, visitado em maio do ano passado por Haroldo Castro, do blog de ÉPOCA Viajologia. “Muitos herbívoros morreram, os carnívoros não têm o que comer e começaram a atacar as criações de animais das pessoas que moram dentro e nas cercanias do parque”, explicou.
Segundo Tikolo, representantes das populações nativas afirmaram que serão obrigadas a matar os leões que ameaçam suas criações. “O conflito entre humanos e vida selvagem está saindo de controle. Só temos 2 mil leões no país e o número está caindo”, afirmou Tikolo. Além de ampliar ainda mais a tragédia ambiental, a matança dos leões prejudicaria muito o turismo do Quênia. Assim, a solução encontrada pelo governo do Quênia foi gastar US$ 1,4 milhão para transferir quatro mil zebras e 3 mil gnus de outros parques para o Amboseli.
As zebras, moradoras do parque nacional Soysambu, são parte do grupo que vai para Amboseli. Os gnus serão transferidos em seguida, após o período de nascimento dos filhotes. A expectativa é que esses animais comecem a repovoar o parque Amboseli, fornecendo comida para os leões e evitando conflito com os humanos.
Fonte tirada do site da editora
Época
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